TAP de Greve

Nos últimos dias tem-se falado muito da TAP, mas não pelos motivos que se deveria. Não foi devido ao seu sucesso ou a um prémio recebido pela companhia como a TAP nos habituou, pelo contrário, desta vez a companhia foi assunto do momento devido à greve de 10 dias que os pilotos fizeram.
Esta greve que fez com que a companhia perdesse 63 milhões de euros, em despesas, para que os seus passageiros não sentissem o impacto total da adesão à greve. Mas embora os custos da TAP tenham sido extensos, os maiores prejudicados foram os passageiros.
Pessoas de todo o mundo foram incapacitadas de fazer as viagens que tinham marcado e pago, porque os pilotos decidiram fazer greve.
Com esta paralisação os pilotos pretendiam que a privatização da empresa fosse parada, exigindo também um aumento do salário pelas horas extraordinárias. Mas quem acaba por sofrer com esta paralisação não foram os grandes empresários das companhias, nem o governo, são os passageiros que tinham que ir em viagens de trabalho, que tinham planeado as suas férias, que iam ter com as suas famílias, e em vez disso sofreram dias de angústia e stress sem obter respostas da companhia.
Voos cancelados, adiados, sem qualquer informação de quando iriam ser remarcados novamente e o que é que a companhia faz ?!, dá pequenos vales para a alimentação que nem cobrem uma garrafa de água no aeroporto, e coloca horas e horas a fio, famílias com filhos pequenos à espera nos aeroportos para mais tarde serem comunicadas que não terão voo, muitas obrigadas a ficar em hotéis, sem saberem onde estão as suas bagagens, porque já estavam no avião.

Nesta situação, todos perderam, mas apenas uma das partes não teve culpa dos acontecimentos: os passageiros foram lesados monetária, física, e psicologicamente, e tudo devido a uma empresa que não consegue encontrar um acordo com os seus trabalhadores, e a funcionários que demonstraram o seu descontentamento da forma mais inconveniente para com as pessoas que pretendem servir diariamente.

A linha de sucessão em Inglaterra

Já há muitos anos que a Rainha Elizabeth II se encontra no poder, controlando um dos maiores países a nível económico, mas a idade não perdoa, e mais cedo ou mais tarde vai ser preciso um novo rei ou rainha.
Segundo a linhagem o príncipe Charles é o próximo descendente, seguido pelo seu filho príncipe William, o seu neto príncipe George, a princesa Charlotte, e em quinta posição o príncipe Harry.
Embora o povo esteja dividido entre pai e filho, nenhum deles parece inteiramente preparado para subir ao trono, pelo menos para já.
Tenhamos em consideração o Príncipe Charles: após a morte da sua primeira mulher, Diana, e casamento com a sua segunda, Camilla, já passou por todo o tipo de pressão por parte da imprensa inglesa, mas na sua idade já avançada faz pensar se seria boa ideia colocar alguém no poder, que tenha em mente um pais construído com as tradições e costumes do passado e que faça avançar o país para o futuro. Sem referir o facto de em breves anos o povo britânico estar na mesma posição em que se encontra no momento, com um rei envelhecido em necessidade de um sucessor.
Por outro lado o Príncipe William encontra-se numa boa idade para aceder ao trono e permanecer por longos anos, mas estará o tão jovem príncipe preparado para um cargo de tão grande envergadura, tendo em conta a sua inexperiência e a sua nova aquisição familiar. Estaria William realmente empenhado no seu cargo como Rei?
Quer o príncipe George, quer a princesa Charlotte são demasiado novos para subirem ao trono, mas também chegará a altura deles.
Quanto ao príncipe Harry, para além da confirmação deste que não tem qualquer pretensão de ser o sucessor ao trono, parece estar mais interessado na sua carreira nas forças armadas e na sua vida social agitada, que sempre encontra maneira de vir parar aos jornais.

Com estas escolhas é bom que a rainha Elisabeth continue no poder até um dos sucessores encontrar o balanço necessário para a liderança de um país como a Inglaterra.