Gaia está na moda


A 4ª edição do Fashion Day confirmou que Gaia está na moda. "A Câmara Municipal de Gaia considera que o Fashion Day é um projeto muito interessante e  válido , está a apadrinhar e organizar o evento, pelo segundo ano consecutivo, ajudando o seu impulsionador, o jovem gaiense Rui Pinho", realçou Elisa Cidade, vereadora da Juventude, acrescentando: "É um evento com enorme potencial que dá a conhecer Gaia".

Para esta edição, a organização apostou no tema "Fantasy". As coleções foram preparadas por nove criadores de moda, de diversas escolas do País, selecionados num universo de 60 candidaturas. O desfile contou com 30 jovens modelos que foram selecionados num casting nacional realizado em fevereiro, no qual participaram 320 candidatos.

O tema "Fantasy" foi um desafio lançado, precisamente aos jovens criadores: "Inspirámo-nos na fantasia, pois é um tema elaborado em diversas categorias, como por exemplo, contos de fadas, florestas, entre outros. As coleções apresentadas são fenomenais", salientou Rui Pinho.

Tal como Elisa Cidade, Rui Pinho considera, também, que "Gaia está na moda, tem muito potencial, tem gente muito bonita, tem empreendedorismo".

Nova centralidade em Gaia


Uma nova centralidade vai nascer no interior do concelho de Gaia, a reboque da construção da futura VL5, que permitirá cerzir o território das freguesias de Sermonde, Grijó e Serzedo, assim como as respetivas zonas industriais.

O novo projeto, que potenciará a criação de emprego, foi revelado por Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal durante a presidência aberta em Sermonde.

 Numa sessão pública na Junta de Freguesia, respondeu a questões colocadas pela população e de seguida também fez uma visita à Vidraria Barbosa, uma referência do tecido empresarial do concelho, localizada na confluência da futura via de ligação.

"A VL5 vai permitir cerzir o território do conjunto de freguesias de Sermonde, Grijó, Serzedo. As zonas industriais muito ganhariam se conseguíssemos encontrar solução financeira para a construção da nova via. Seria, verdadeiramente, criar uma nova centralidade industrial, de empresas e emprego nesta zona", adiantou o autarca.

Detenção de homens de poder

Quando se fala de casos mediáticos, fala-se muitas vezes de detenções de homens de poder, sejam políticos, banqueiros, diretores de empresas, sejam multinacionais ou de pequenas empresas, ou homens que exercem um cargo de grande envergadura. Em Portugal os media têm um foco muito elevado nestes casos.

Muitas questões vêm à mente quando se depara com este tipo de notícias. Uma pergunta com certeza passa pela mente das pessoas: o que leva um homem que tem tanto poder nas suas mãos a agir erradamente?

Os impulsos e a manutenção pelo poder leva ao à-vontade de pensar que por se estar num certo patamar são impunes a falcatruas, a desvios, a falsificações e um todo conjunto de ações de aproveitamento próprio ou em benefício de outrem, a paixão pelo poder é intrinsecamente corruptora.

Esses Homens poderosos têm imensa dificuldade em reconhecer que, quanto maior é o seu poder, mais intensamente são eles cercados e pressionados por uma corte de áulicos, aos quais, por puro interesse pessoal ou de grupo, só cuidam de os incensar e de louvar as suas decisões, ocultando sistematicamente os aspetos negativos , ou das decisões por eles tomadas.

Tudo isso explica porque é justamente no exercício do poder que costumam vir à tona os defeitos recônditos da alma humana. “O poder revela o homem”, disse Aristóteles.

Mas como tudo na vida, nem tudo é para sempre, a sorte de não serem descobertos pode durar anos, meses, e no dia que isso acontece , tudo vem ao de cima como lixo do fundo de um rio. A sorte é que por vezes em certos casos a justiça é branda, e noutros tem a mão pesada, contudo o nome fica manchado e não se livram de ficarem conhecidos pelos piores motivos.

A verdade da Homoparentalidade

Desde pequenos que fomos ensinados que as famílias eram compostas por um pai e uma mãe. Mas, os tempos foram evoluindo e com isso surgiram novas ideias e mentalidades, como a homoparentalidade. Conceito que consiste na existência de famílias constituídas por pais do mesmo sexo, sejam estas formadas por adoção ou por fertilização em vitro.

Embora as sociedades tenham começado a aceitar a homossexualidade como algo normal, chegando muitos países a legalizar o casamento homossexual, ainda existe muita discussão sobre a capacidade de um casal do mesmo sexo conseguir criar uma criança e o impacto que este factor terá nela. 

As opiniões sobre este novo modelo de famílias estão divididas em dois, contra, temendo-se que a criança sofra de discriminação por parte das outras crianças e que sinta falta da ligação ao sexo não presente nos pais, e a favor, apoiando o facto de que este tipo de famílias é mais cuidadoso na hora de decisão de adicionar um novo membro à família, e que o facto de adicionarmos uma criança a um ambiente diferente do que é habitual fará com que a criança seja mais recíproca a novas situações e aceite melhor os diferentes estados de vida.

Psicólogos de todo o mundo discutiram este novo modelo, estando eles mesmos divididos no consenso de a homoparentalidade ser ou não positiva para a criança.

Roudinesco, psicoanalista, apresentava a ideia de família de uma forma abrangente a todas as pessoas independentemente da sua idade, orientação sexual ou condições de vida, chegando a publicar em um dos seus livros:” ... a família seja atualmente reivindicada como o único valor seguro ao qual ninguém quer renunciar. Ela é amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições... desde que saiba manter, como princípio fundador, o equilíbrio entre o um e o múltiplo de que todo sujeito precisa para construir sua identidade. “

Dubreuil, psicólogo, explicava em 1998 a dificuldade de aceitação de novos tipos de famílias e o porquê de este factor se suceder, dizendo que “A dificuldade em assumir totalmente os novos modelos familiares deve-se ao facto de que a ideia da família tradicional está instalada no imaginário coletivo como norma e, portanto, a construção de outros modelos de família, como a homoparentalidade, por se colocar como minoria, agrega questões e dúvidas envolvendo a própria noção de ser família e daquilo que necessita uma criança, dentro desse grupo.”

Pratta e Santos abordavam o assunto dizendo que “A abordagem psicanalítica atribui importância vital à família de origem, como as internalizações dos pais da infância e do modelo parental de relacionamento, e coloca em relevo a capacidade de cada indivíduo relacionar-se e vincular-se. Na teoria das relações objetais o desenvolvimento da capacidade de criar vínculos está diretamente ligada à subjetivação do indivíduo. As experiências vividas pela criança/adolescente/jovem tanto em contexto familiar como em outros ambientes contribuem para a sua formação e amadurecimento até a idade adulta. É dentro da célula familiar que a criança vai passar pelas primeiras experiências de afeto, dor, medo, raiva, e outras, possibilitando aprendizado para atuação futura.”

Passos, psicólogo, acredita que a homoparentalidade pode ser o resultado de uma família recomposta com filhos de relacionamento heterossexual anterior, adoção ou o uso de tecnologias reprodutivas. E que essa composição familiar é marcada pela ausência de papéis fixos entre os membros; inexistência de hierarquias e pela circulação das lideranças no grupo; pela presença de múltiplas formas de composição familiar e, consequentemente, de formação dos laços afetivos e sociais, o que possibilita distintas referências de autoridade, tanto dentro do grupo como no mundo externo.

Arán, psicólogo no Brasil, acredita que: “A família homoparental destitui um princípio fundamental na constituição do grupo familiar: A diferenciação sexual, um dos fatores de maior questionamento nesse tipo de parentalidade. Noções de alteridade e diferença, presentes nos principais conceitos da teoria psicanalítica, estão atreladas à polaridade masculina/feminina (heterossexualidade), como se na homossexualidade/ homoparentalidade não fosse possível viver a diferença.”

O estudo deste novo tipo de família vai ser continuado, averiguando qual é verdadeiramente o melhor ambiente para as crianças crescerem.