Detenção de homens de poder

Quando se fala de casos mediáticos, fala-se muitas vezes de detenções de homens de poder, sejam políticos, banqueiros, diretores de empresas, sejam multinacionais ou de pequenas empresas, ou homens que exercem um cargo de grande envergadura. Em Portugal os media têm um foco muito elevado nestes casos.

Muitas questões vêm à mente quando se depara com este tipo de notícias. Uma pergunta com certeza passa pela mente das pessoas: o que leva um homem que tem tanto poder nas suas mãos a agir erradamente?

Os impulsos e a manutenção pelo poder leva ao à-vontade de pensar que por se estar num certo patamar são impunes a falcatruas, a desvios, a falsificações e um todo conjunto de ações de aproveitamento próprio ou em benefício de outrem, a paixão pelo poder é intrinsecamente corruptora.

Esses Homens poderosos têm imensa dificuldade em reconhecer que, quanto maior é o seu poder, mais intensamente são eles cercados e pressionados por uma corte de áulicos, aos quais, por puro interesse pessoal ou de grupo, só cuidam de os incensar e de louvar as suas decisões, ocultando sistematicamente os aspetos negativos , ou das decisões por eles tomadas.

Tudo isso explica porque é justamente no exercício do poder que costumam vir à tona os defeitos recônditos da alma humana. “O poder revela o homem”, disse Aristóteles.

Mas como tudo na vida, nem tudo é para sempre, a sorte de não serem descobertos pode durar anos, meses, e no dia que isso acontece , tudo vem ao de cima como lixo do fundo de um rio. A sorte é que por vezes em certos casos a justiça é branda, e noutros tem a mão pesada, contudo o nome fica manchado e não se livram de ficarem conhecidos pelos piores motivos.

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