Desde que o governo anunciou o estado de emergência em julho de 2014, em resposta ao surto que já matou 10500 pessoas, as salas de aulas têm estado vazias em quase toda a Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri.
Segunda os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) ocorreram mais de 3800 mortes na Serra Leoa.
Roeland Monasch, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na Serra Leoa, anunciou num comunicado: “ Isto é um passo muito importante na normalização da vida na Serra Leoa. Educação para todos é uma parte fundamental do processo de recuperação do país.”
O regresso estaria marcado para 30 de março, apôs uma diminuição da taxa de novas infecções, mas o surto de novos casos, sobretudo à volta da capital e em três distritos ocidentais, levou a que fosse adiado.
Na semana até 5 de abril apenas foram registados nove casos de Ébola na Serra Leoa, depois de na semana anterior terem sido registados 25, segundo o ultimo balanço da OMS. Esta trata-se da quinta descida semanal consecutiva e do menor número de casos por semana em quase um ano.
A UNICEF deu formação sobre prevenção do Ébola a cerca de 9000 professores, para garantir a segurança dos alunos.
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