A câmara municipal de Vila Nova de Gaia está contra e poderá
avançar com uma providência cautelar sobre reforma no sector das águas. Em
causa está a agregação de 19 empresas regionais em cinco novas entidades e o
aumento médio da fatura da água em 40%.
"Dialogámos com o Ministro Jorge Moreira da Silva.
Ele ouviu mas nada fez. Neste momento há uma concertação entre vários
Municípios de todas as cores político-partidárias. Trata-se de um assunto que
mexe numa área nuclear da vida que é a água e mexe com o quotidiano dos
cidadãos", esclareceu Eduardo Vítor Rodrigues, Presidente da Câmara
Municipal de Gaia, em declarações aos jornalistas.
Saliente-se que o Estado detém 51% da Águas de Douro e Paiva. Os restantes 49% pertencem aos Municípios aderentes (entre os quais Gaia). O Governo - através do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia - argumenta que a reestruturação vai permitir um reforço da coesão social e a diminuição da disparidade de tarifas em todo o país.
"Se este aumento tivesse uma lógica de solidariedade para com o interior, eu ainda o poderia aceitar. Mas não. Trata-se de uma forma de compensar a má gestão, a gestão altamente endividada da Águas de Portugal", explicou Eduardo Vítor Rodrigues, para quem "a solidariedade se pratica do Governo para as regiões e não entre regiões. É uma lógica que se percebe ser tática de colocar autarcas contra autarcas".
Saliente-se que o Estado detém 51% da Águas de Douro e Paiva. Os restantes 49% pertencem aos Municípios aderentes (entre os quais Gaia). O Governo - através do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia - argumenta que a reestruturação vai permitir um reforço da coesão social e a diminuição da disparidade de tarifas em todo o país.
"Se este aumento tivesse uma lógica de solidariedade para com o interior, eu ainda o poderia aceitar. Mas não. Trata-se de uma forma de compensar a má gestão, a gestão altamente endividada da Águas de Portugal", explicou Eduardo Vítor Rodrigues, para quem "a solidariedade se pratica do Governo para as regiões e não entre regiões. É uma lógica que se percebe ser tática de colocar autarcas contra autarcas".
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